quinta-feira, 5 de abril de 2012

Nós vamos invadir sua praia !!

Pois é pessoal, férias de julho chegando, verão no hemisfério norte, vontade de pegar uma corzinha em outro país, mas onde? Quando a gente pensa em praia na Europa ou Estados Unidos logo pensamos naquelas praias de cascalho ou areia escura, com aquelas mulheres usando mega biquínis, e aquele clima sem graça, desanimado. Mas estamos redondamente enganados. Por passarem grande parte do ano com temperaturas muito baixas, as pessoas do hemisfério norte aproveitam ao máximo a várias praias paradisíacas presentes em seus países. Vamos conhecer algumas?



Fort Lauderdale ( Estados Unidos ) - Essa cidade é formada por um complexo de rios que desaguam nas águas cristalinas da Flórida. Próxima a Miami é uma cidade fascinante e muito procurada pelos turistas.


Cadiz ( Espanha ) - Localizada no sul da Espanha, na província de Andaluzia, Cadiz é uma das cidades mais antigas da Europa e suas praias são muito procuradas para a prática de windsurf. Suas águas também ficaram famosas por serem cenários de cenas quentes entre Daniela Cicarelli e seu namorado há alguns anos atrás.


Ibiza ( Espanha ) - Uma das cidades mais famosas para se passar o "Summer Break", Ibiza reúne praias maravilhosas, pessoas bonitas e várias baladas, e por isso se transformou num dos destinos favoritos dos jovens.


Mykonos ( Grécia ) - Essa ilha grega é destino para quem quer curtir uma praia com mais tranquilidade. Águas cristalinas e peixes nadando ao lado de turistas são características dessa ilha. Santorini é uma das cidades mais famosas de Mykonos.


Saint Tropez ( França ) - Talvez considerada a nova Ibiza na Europa, Saint Tropez reúne belas praias e muitos baladas. Talvez não seja um destino muito barato, mas alguns dias nessa cidade não faz mal a ninguém.


San Vito lo Capo ( Itália ) - Apesar de não serem muito conhecidas, algumas praias italianas também proporcionam aos seus turistas momentos inesquecíveis. Esse é o caso de San Vito lo Capo, uma cidade da Sicília com praias praticamente intocadas, perfeitas para férias em casal.


Zanzibar ( Tanzânia ) -  Por último vamos sair um pouco da Europa e descer para o leste africano. Zanzibar é uma ilha fantástica com areia bem branca e paisagens mágicas. Ótima para mergulho e pesca submarina Zanzibar é destino para todas as idades, e uma ótima oportunidade para conhecermos um pouco das belezas africanas.

Agora é hora de arrumar as malas, os óculos escuros, o protetor solar e partir para a praia !!

A Páscoa no Mundo

Pois é pessoal, a Páscoa está chegando e como esse blog é sobre viagens, nada melhor que celebrar a Páscoa falando sobre como ela é comemorada nos diversos lugares do mundo !!

Bélgica e França: Os sinos não são tocados entre a Sexta-feira da Paixão e o Domingo de Páscoa por causa de uma lenda que diz que eles voam até Roma e quando voltam deixam cair ovos para todos. As crianças belgas produzem ninhos de palha, na esperança de que o coelho deixe muitos ovos.

Bulgária: Após a missa da Quinta-feira Santa, pintam-se ovos cozidos e fazem-se pães pascais, os "kolache" ou "kozunak". Os pães e os ovos são abençoados. Cada um da família pega um ovo e bate nos ovos dos outros; aquele que ficar com o ovo inteiro terá sorte durante o ano.

China: No mesmo período da Páscoa, os chineses comemoram o "Ching Ming". Nessa época, eles visitam os túmulos dos ancestrais e deixam oferendas para eles, como forma de satisfazê-los em relação aos seus descendentes.

Estados Unidos: Os pais americanos costumam esconder ovos cozidos, decorados com tintas, pela casa, para que seus filhos os encontrem. Algumas cidades fazem a "caça aos ovos" em praça pública.

Espanha: Assim como no Brasil, alguns espanhóis se reúnem no Sábado de Aleluia para malhar ou queimar o boneco que representa Judas. Apesar deste apóstolo ter traído Jesus, a igreja é contra o ritual.

Índia: Os hindus fazem o festival Holi para relembrar o surgimento do deus Krishna. Nesta época a população dança, toca flautas e faz comidas especiais para receber os amigos. É comum que o dono da casa marque a testa dos convidados com um pó colorido.

Rússia: A tradição dos ovos coloridos também é forte na Rússia. Mas lá, ao dar o ovo para outra pessoa, se diz "Kkristos Vosgrés" (Cristo ressuscitou). Já quem recebe o presente deve responder "Voistinu Vosgres" (Ressuscitou realmente).

Suécia: As crianças fantasiam-se de bruxas, na Quinta-feira Santa ou na véspera da Páscoa, e visitam seus vizinhos. Deixam cartões decorados para conseguirem doces ou dinheiro, como fazem os americanos no Halloween.

Então FELIZ PÁSCOA a TODOS !!
 

Beautiful Malta

Vamos para Malta?

Malta? Onde fica isso?
Essa é uma pergunta feita por aqueles que escutam falar pela primeira vez desse país. Apesar de Malta não ser muito conhecida, é um dos principais destinos de férias do europeus. Essa ilha do Mar Mediterrâneo é um dos menores países da Europa ( aprox. 316 km² ) e possui belezas naturais de deixar qualquer um de queixo caído.

Malta foi um colônia do Reino Unido e é independente desde 1964. O país tem como idioma oficial o maltês e cooficial o inglês. A cultura do país é bastante influênciada pelas culturas inglesa, italiana e espanhola. O país é famoso pela sua produção de mel e pelo ecoturismo, devido às muitas praias e enseadas que podemos encontrar.

E porque ir para lá? Além de ser um paraíso natural, Malta é um destino pouco procurado por brasileiros o que torna a prática do inglês mais frequente e fácil. Também podemos considerar um destino barato, em relação ao demais países da Europa. Sem contar que para quem deseja um lugar mais sossegado com belas paisagens, onde se possa descansar e curtir a família ou até mesmo fazer uma viagem romântica, Malta reúne todas essas características.

As cidades mais famosas de Malta são Valeta, a capital, e Sliema. Mas pelo fato do arquipélago ser pequeno é possível conhecer praticamente todas as cidades e povoados.

Bom, creio que vale a pena pesquisar mais um pouco sobre Malta e incluir na sua lista de destinos a visitar. O que vocês acham?




segunda-feira, 2 de abril de 2012

Wildlife in London

Apesar de já ter voltado, não posso deixar de sempre lembrar e dar dicas de Londres.

Essa semana o Museu de História Natural de Londres selecionou algumas das melhores imagens do seu tradicional concurso Wildlife Photographer of the Year (Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano), que existe desde 1964. A competição premia fotógrafos que retratam a natureza, em cenas impressionantes. São 80 fotos que serão exibidas até o final de setembro. Vejam abaixo algumas das fotos.







Para quem não conhece, o Museu de História Natural é parada obrigatória para quem estiver visitando a capital inglesa. São em torno de 4 à 5 exposições fixas que contam a evolução da Terra e algumas exposições temporárias. O museu fica próximo à estação de metrô de "South Kensington" e possui entrada franca durante todos os dias de 10:00hrs às 17:30hrs.

Clique aqui para acessar o site do museu.

quinta-feira, 29 de março de 2012

A “Primavera Árabe”

Desde muitos anos o Oriente Médio e alguns países do norte da África se mostram como uma região de constantes conflitos sejam eles étnicos, religiosos ou políticos. O fato é que o mundo árabe-mulçumano se desenvolveu muito nas últimas duas décadas politicamente, principalmente quando se diz respeito à consciência e práticas políticas, porém como contra peso ainda é muito forte a presença de grupos tradicionalistas e radicais; o que causa uma grande instabilidade interna. As evoluções tecnológicas, sociais, econômicas, políticas e culturais vividas por todo o mundo, afetaram em muito os países árabes, pois a maioria deles possuía uma história de dominação autoritária e militar de muitos anos, além de possuírem um vinculo forte entre religião e o Estado.
A falta de participação popular nos Estados Árabes, mesmo que a princípio esses fossem dados como democracias, fez com que a população, em especial os jovens, aprimorassem sua capacidade de análise crítica e contestação aos governos. O desemprego, a precariedade das condições sociais, e até mesmo a fome, levaram os jovens a adotar uma posição fora dos Estados islâmicos, uma posição que poderia ser considerada até mesmo laica e cosmopolita, graças ao fácil contato com o mundo ocidental proporcionado pelos meios de comunicação.
Os movimentos, que aparecem hoje em relação à autoridade e mentalidade dos atuais dirigentes árabes, são consequências de condições miseráveis de vida e de desemprego, de crises políticas e econômicas, e da busca por um pensamento livre.
Todo esse histórico, fez surgir em 2010 uma série de revoltas civis contra o governo dos então atuais dirigentes árabes, o que levou a uma enorme onda de violência e vandalismo nas cidades foco das revoltas. Essas manifestações também questionavam a intensa intervenção imperialista de alguns países ocidentais devido à forte exploração de petróleo e gás natural. Apesar de terem como objetivo o desenvolvimento independente dos países e uma maior participação do povo nas decisões políticas, os revolucionários vem causando muita destruição em seus países, pois como dito anteriormente, eles se veem em choques com grupos tradicionalistas radicais, aliados aos governos ditatoriais. Essa onda de violência e destruição acaba desacelerando o processo de reconstrução e reestruturação política do país.
Apesar de essas manifestações apresentarem um fundamento glorioso de libertação da população, elas também representam um risco grande a todos esses países. Os Estados árabes são fundamentados em uma política totalmente imersa e justificada por questões religiosas, e os atuais governantes árabes apesar de apresentarem uma política ditatorial, mantiveram os Estados em atividade no âmbito internacional. Essa luta por uma democracia inalienável, exercida pela vontade geral, pode trazer aos árabes certa desestruturação do Estado, tanto interna quando externamente. As revoltas e a tomada de poder pelos rebeldes, a “ajuda” financeira de outros países, sempre lhes impondo condições sócio-estruturais muitas vezes difíceis de suportar. Esse processo vem acontecendo muito rápido ao passo que deveria seguir um tempo natural, para que o Estado consiga suportar todas essas mudanças. O mundo árabe encontra-se diante de uma grande dicotomia: formar o mais rápido possível, estruturas capazes de atingir um sentido de Estado Democrático sem causar fortes impactos na estrutura do Estado, procurando evitar estagnações ou falência. A Tunísia, de onde surgiu toda essa onda de manifestações, e o Egito apesar de terem apresentado ferramentas, tradições e personalidades capazes ter prosseguido com o movimento, e de acelerar seu ritmo; quando alcançaram seu objetivo, o poder foi assumido por pessoas que, ou participavam do antigo regime, ou não se renderam totalmente aos ideais da maioria rebelde. Já o Iraque, o Líbano, a Jordânia e alguns outros países onde as manifestações continuam presentes, por motivos socioeconômicos e culturais, os manifestantes vivem contradições que desaceleram o movimento.  A Síria e a Líbia envolveram movimentos mais violentos, verdadeiras guerras civis; o que de certo modo prejudicou mais ainda o alcance dos objetivos da manifestação, no caso da Síria a reações violenta ainda se estendem, e a intervenção estrangeira tem sido intensa.
Além da velocidade com que os fatos vêm acontecendo, outros dois fatores que preocupam os observadores são: a influência do Islã e o apoio com capital estrangeiro. O primeiro oferece um risco de regresso a um Estado de soberania teocrática, muitos temem que com o enfraquecimento da sociedade devido aos embates, a soberania da religião volte a prevalecer sobre a soberania do Estado. Quanto à ajuda estrangeira, a questão é saber quais serão as conseqüências dessa ajuda futuramente, se não existem interesses econômicos e como isso será cobrado futuramente. Será que os países do ocidente manterão seus votos de ajuda e apoio aos rebeldes? Na verdade os países árabes enfrentam um momento muito difícil onde a vontade de libertação e autodeterminação contrasta com as condições de continuarem soberanos e ativos tanto interna quanto externamente.
O que podemos perceber é que apesar de ser tratada como um evento único, a “Primavera Árabe” possui suas particularidades em cada país e também em cada momento durante toda a evolução das manifestações. A determinação e a união das pessoas farão com que sejam alcançados os objetivos, porém a democratização e a busca por um Estado laico se darão de forma lenta, à medida que a estrutura do próprio Estado se molde a essas mudanças. Mesmo assim esse evento demonstra um grande progresso das comunidades árabes e influenciará o mundo por alguns anos, tanto no âmbito político abordando questões como a justificativa e legitimidade do Estado, quanto no âmbito econômico no que se refere aos interesses dos grupos petrolíferos.

terça-feira, 27 de março de 2012

Andiamo parlare l'italiano

Esse ano decidi que iria aprender uma nova língua e escolhi então o italiano. Aproveitando o clima e a deixa, resolvi falar um pouco sobre a Itália aqui.

Esse país ao sul da Europa é um dos lugares do mundo onde a história da humanidade se mostra viva até os dias de hoje. Lá podemos respirar os aromas do Antigo Império Romano e também ver as cores da Itália facista de Mussolini, a Itália é uma mistura de história, belezas e épocas diferentes além de ser um paraíso desejado por todo o mundo. Vulcões, ilhas, paisagens, arte, moda, gastronomia, música, praias; lá encontra-se roteiros para todos os gostos.


 Roma, Florença, Milão, Veneza e Nápoles são as cidades mais procuradas pelos viajantes, e merecem essa classifcação pois são realmente deslumbrantes. Os intercâmbios para a Itália, ao contário do turismo, ainda não são muito procurados, somente por aqueles que dominam ou possuem afinidade com a língua, mas apesar da baixa procura são cursos fascinantes que misturam italiano e atividades extras como história da arte, gastronomia típica, etc...

O cuidado que devemos tomar ao escolher a Itália como destino é para qual região ir. Por causa de um contexto histórico de recente unificação ( Século XIX ), cada região da Itália, além do italiano, possui seu próprio dialeto, por exemplo na região da Campania se fala o napolitano, e na Sicília o siciliano. Além do dialeto existe um pequeno contraste social entre Norte e Sul, o primeiro bem mais desenvolvido economica e tecnologicamente que o segundo, onde se encontra uma economia voltada ao turismo e agricultura.

Apesar desses detalhes recomendo o destino, e tenho certeza que irão adorar, e espero que me contem como foi a experiência !!